O Cardeal Walter Kasper assinalou que o Papa Bento XVI foi eleito por uma ampla margem de votação dos cardeais e que estava seguro que "Bento XVI será o Papa da reconciliação e da paz".

Em declarações ao noticiário TG 5 da Itália, o Cardeal alemão assinalou que o novo Papa "tem uma personalidade muito agradável e sensível” e que “o mundo verá que não é a pessoa que alguns vieram pintando".

Depois de reconhecer que existem "prejuízos", alguns deles "desleais", contra o hoje Bento XVI, o Cardeal de 72 anos convidou a lhe deixar trabalhar em seu pontificado porque "poderá surpreender" a todos.

Do mesmo modo, o Cardeal opinou que a rapidez na eleição do novo Papa, depois de apenas quatro escrutínios, "é um sinal de unidade porque não era óbvio desde o começo que iria haver um acordo tão rápido".

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"Os cardeais vêm de diversas partes do mundo, com sonhos, problemas e sensibilidades diversas; entretanto, encontraram muito rapidamente uma grande maioria, uma unanimidade de consenso", precisou.

O Cardeal Kasper, que ao momento do falecimento do João Paulo II se desempenhava como Presidente do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, expressou sua satisfação pelo que sobre o ecumenismo e o futuro da Igreja expressou esta manhã o Papa Bento XVI em sua primeira Missa celebrada como Pontífice na Capela Sistina.

Diante dos cardeais que concelebraram com ele, o Santo Padre afirmou estar "disposto" a fazer quanto esteja a seu alcance para promover o ecumenismo.